Menos travessias na fronteira moçambicana face a restrições sul-africanas

As travessias diárias no posto fronteiriço de Ressano Garcia, principal do país, reduziram-se de 3.500 para cerca de 1.900, tendência que se deve ao encerramento da fronteira de Lebombo, no lado sul-africano, anunciou hoje o Serviço Nacional de Migração.

Covid-19: Menos travessias na fronteira moçambicana face a restrições sul-africanas

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Lusa
14/01/2021 20:23 ‧ 14/01/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

Comparado ao movimento registado durante a quadra festiva na fronteira de Ressano Garcia, o número representa uma redução de cerca de 1.600 pessoas por dia, disse o porta-voz do Serviço Nacional de Migração (Senami), Celestino Matsinhe, numa conferência de imprensa em Maputo.

"Em Ressano Garcia, por exemplo, neste momento verifica-se a travessia de camionistas, não há viaturas ligeiras como no primeiro dia da implementação dessa medida de encerramento parcial dos postos de travessia da contraparte sul-africana", referiu Celestino Matsinhe.

As autoridades sul-africanas decidiram encerrar parcialmente as fronteiras com os países vizinhos, de 12 de janeiro a 15 de fevereiro, devido ao recrudescimento da pandemia de covid-19 na África Austral.

Com a medida, apenas é permitida a entrada ou saída de mercadorias, doentes para atendimento médico urgente, o retorno dos cidadãos do país, residentes permanentes ou outros com visto válido, diplomatas e estudantes estrangeiros.

Na quarta-feira, o ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Janfar Abdulai, considerou "grave" para a economia do país a decisão do Governo sul-africano, alertando para consequências na arrecadação de receitas.

Desde o anúncio do primeiro caso de infeção em Moçambique, em 22 de março, foram registados 23.726 casos de covid-19, 77% dos quais são dados como recuperados, havendo ainda 205 óbitos.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

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