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Pelo menos 63 pessoas morreram na atual época chuvosa em Moçambique

Pelo menos 63 pessoas morreram, 80 ficaram feridas e outras 112.646 foram afetadas pela atual época chuvosa em Moçambique, que começou em outubro de 2020, segundo um novo balanço das autoridades.

Pelo menos 63 pessoas morreram na atual época chuvosa em Moçambique

© D.R.

Luísa Nhantumbo
07/01/2021 09:16 ‧ há 4 anos por Luísa Nhantumbo

A época chuvosa 2020/2021, marcada pela passagem de uma tempestade tropical que atingiu o centro de Moçambique na semana passada, já destruiu parcialmente 23.116 casas e devastou totalmente outras 14.938 em todo o país, disse à Lusa Xavier Gulele, técnico do Centro Nacional Operativo de Emergência (Cenoe).

Segundo a fonte, entre 01 outubro e 06 de janeiro deste ano, a época chuvosa destruiu também 1.115 salas de aulas e afetou 124.700 alunos.

"É uma avaliação de metade da época, ainda falta a outra e, por isso, apelamos para que as populações se mantenham calmas e acompanhem as informações, mensagens de sensibilização e medidas a tomar face à aproximação de qualquer evento para evitar choques", alertou Xavier.

Em outubro, o Governo moçambicano aprovou o plano de contingência da época chuvosa 2020/2021, uma estratégia orçada num total de 7,2 mil milhões de meticais (78 milhões de euros, no câmbio atual).

Os 78 milhões de euros necessários para o plano vão servir para a assistência de cerca de 1,6 milhões de pessoas que poderão ser afetadas pelas calamidades durante esta época chuvosa e ciclónica.

O plano de contingência prevê três cenários: o primeiro é de ventos fortes, inundações localizadas nas vilas e cidades e seca. O segundo cenário compreende, além de ventos fortes, inundações localizadas e seca, a ocorrência de cheias nas bacias hidrográficas e de ciclones. O último prevê a junção das calamidades do primeiro e segundo cenários adicionados à ocorrência de sismos.

O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que se abateram sobre Moçambique.

Entre os meses de outubro e abril, Moçambique é ciclicamente atingido por ventos ciclónicos oriundos do Índico e por cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral, além de secas que afetam quase sempre alguns pontos do sul do país.

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