EUA/Eleições: Chefes militares condenam ataque ao Capitólio
Os principais chefes militares norte-americanos condenaram terça-feira o ataque ao Capitólio, considerando-o antidemocrático e lembraram que o direito à liberdade de expressão não dá a ninguém o direito de recorrer à violência.
© Getty Images
Mundo Ataque
"Este protesto violento assumiu a forma de um ataque direto ao Congresso dos Estados Unidos, contra o edifício do Capitólio e contra o nosso processo constitucional", refere uma mensagem enviada aos militares pelos oficiais mais graduados do Pentágono.
A mensagem surge numa altura em que aumenta a preocupação com a segurança na cerimónia de posse do presidente eleito, Joe Biden, no próximo dia 20, depois do ataque ao Capitólio, sede do poder legislativo em Washington, na semana passada.
"O direito de liberdade de expressão e de reunião não dá a ninguém o direito de recorrer à violência, sedição e insurreição", refere o texto, numa alusão à invasão do Capitólio por apoiantes do presidente cessante, Donald Trump, que contesta o resultado das eleições de 03 de novembro.
O texto assinado pelas chefias militares, incluindo o líder do Estado-Maior norte-americano, general Mark Milley, lembra que Biden foi devidamente eleito e salienta o papel dos militares na defesa da Constituição.
A cerimónia de investidura de Biden tem lugar num clima de tensão e decorrerá no meio de um forte dispositivo de segurança.
O Pentágono indicou na segunda-feira que autorizou o destacamento de 15.000 elementos da Guarda Nacional em Washington para evitar episódios de violência.
Perto de 6.200 militares já estão presentes na capital federal e no fim de semana serão no total 10.000, disse aos jornalistas o general Daniel Hokanson.
Cerca de 5.000 soldados suplementares podem ainda juntar-se aos outros destacados na cerimónia de tomada de posse de Biden.
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