Três mortos em atentado bombista em Cabul
Um antigo jornalista afegão e atual porta-voz da Força de Proteção Pública Afegã (APPF), morreu hoje, em Cabul, juntamente com dois colegas, na explosão de uma bomba colocada na berma da estrada.
© Reuters
Mundo Afeganistão
Zia Wadan, que trabalhou em vários órgãos de comunicação social afegãos, e os colegas morreram esta manhã (hora local), no leste da capital afegã, anunciou o porta-voz do Ministério do Interior afegão Tariq Arian.
"Um veículo que transportava Zia Wadan foi visado por um engenho explosivo de fabrico artesanal (...) Wadan e dois colegas morreram" e uma outra pessoa ficou ferida, declarou.
Zia Wadan era o porta-voz da APPF, uma organização dependente do Ministério do Interior que presta serviços de segurança junto de empresas internacionais no Afeganistão. O ataque não foi reivindicado até ao momento.
Os assassínios seletivos de jornalistas, políticos e defensores dos direitos humanos são cada vez mais frequentes no país, com Cabul e várias províncias a registarem um aumento da violência, nos últimos meses.
Um vice-governador da província de Cabul, cinco jornalistas e o líder de uma organização independente de observação das eleições foram assassinados desde novembro.
As autoridades afegãs e Washington atribuíram estes ataques aos talibãs, apesar de o grupo extremista Estado Islâmico ter reivindicado alguns atentados.
Há vários meses que a capital e diferentes províncias afegãs são palco de um recrudescimento da violência, apesar das negociações de paz entre os talibãs e o Governo afegão a decorrer em Doha, desde setembro.
Uma nova sessão das negociações começou na quarta-feira, na capital do Qatar.
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