O atual Presidente, no poder há uma década e de novo candidato, Alassane Ouattara, deverá ser o vencedor.
"O RHDP adverte Affi N´Guessan [porta-voz da oposição] e outros contra qualquer tentativa de desestabilizar o país", disse o diretor executivo do partido, Adama Bictogo, numa conferência de imprensa.
Adama Bictogo também acusou os responsáveis da oposição de serem os "patrocinadores" da violência que manchou as eleições de sábado e que provocou pelo menos duas mortes.
"Lamentamos os mortos", tendo os "agressores da oposição" como patrocinadores "os vários responsáveis da oposição, que são Affi N´Guessan, Guikahue, Mabri e outros", enumerou Adama Bictogo na conferência de imprensa.
O responsável apelou à "firmeza das autoridades" do país e disse que ninguém está acima da lei.
A oposição na Costa do Marfim, que boicotou as eleições presidenciais no sábado, pediu hoje uma "transição civil" para que sejam criadas as condições para a realização de um escrutínio justo e transparente.
As eleições ficaram marcadas por incidentes que fizeram pelo menos dois mortos, tendo a oposição apelado para a "desobediência civil" e um "boicote ativo" em protesto contra a candidatura do Presidente, Alassane Ouattara, a um terceiro mandato, que considera inconstitucional
"Os partidos e grupos políticos da oposição constatam o fim do mandato do Presidente Ouattara e apelam à abertura de uma transição civil a fim de serem criadas as condições para uma eleição presidencial justa, transparente e inclusiva", disse o ex-primeiro-ministro Pascal Affi N'Guessan, que faz parte dos candidatos inscritos.