Meteorologia

  • 10 MAIO 2024
Tempo
16º
MIN 16º MÁX 28º

UE mostra "disponibilidade" em avançar com sanções contra Lukashenko

O Conselho da União Europeia (UE) frisou hoje a sua "disponibilidade" em reforçar as sanções aplicadas aos repressores dos protestos na Bielorrússia, admitindo abranger o Presidente bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, nas medidas restritivas "caso a situação não melhore".

UE mostra "disponibilidade" em avançar com sanções contra Lukashenko
Notícias ao Minuto

13:46 - 12/10/20 por Lusa

Mundo Bielorrússia

Hoje reunidos no Luxemburgo, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, saudaram as anteriormente aprovadas "medidas restritivas impostas a 40 indivíduos responsáveis pela natureza fraudulenta das eleições presidenciais e pela repressão violenta de protestos pacíficos", segundo as conclusões divulgadas pelo Conselho em comunicado.

Além disso, "declararam a disponibilidade da UE para tomar mais medidas restritivas contra entidades e altos funcionários, incluindo Aleksandr Lukashenko, caso a situação não melhore", indica a estrutura que junta os Estados-membros.

As presidenciais de 09 de agosto na Bielorrússia deram a vitória a Alexander Lukashenko, com 80% dos votos, no poder há 26 anos, o que é contestado pela oposição e não é reconhecido pela UE.

Desde então, os bielorrussos têm protestado nas ruas, em manifestações reprimidas pelas autoridades. Svetlana Tikhanovskaya, a principal rival de Lukashenko, obteve 10%.

Na última cimeira europeia, realizada no início do mês, os líderes europeus chegaram a acordo sobre um pacote de sanções a cerca de 40 personalidades do regime bielorrusso, ligadas às atividades de repressão dos protestos pacíficos dos últimos meses, e apelaram também ao "início de um diálogo nacional inclusivo" e ao fim da "violência e repressão".

Aleksandr Lukashenko não foi abrangido pelas medidas restritivas adotadas na altura (que incluem limites à circulação ou ao acesso a bens) já que isso, de acordo com fontes europeias, dificultaria o diálogo político e a transição pacífica.

Mas agora essa hipótese está em cima da mesa dos chefes da diplomacia europeia, que consideram que Aleksandr Lukashenko "carece de qualquer legitimidade democrática".

"O Conselho reitera o seu total apoio à soberania e independência da Bielorrússia e sublinha o direito democrático do povo bielorrusso a eleger o seu presidente através de novas eleições, livres e justas, sem interferência externa", segundo as conclusões divulgadas à imprensa.

Após mais um fim de semana de protestos e de repressão, "o Conselho condena veementemente a violência exercida pelas autoridades bielorrussas contra manifestantes pacíficos e apela à libertação de todas as pessoas detidas arbitrariamente, incluindo os presos políticos", adianta a estrutura.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório