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Covid-19: Sétimo inquérito sero-epidemiológico arranca em Lichinga

O Instituto Nacional de Saúde de Moçambique realiza a partir de hoje um inquérito sero-epidemiológico a mais de quatro mil pessoas na cidade de Lichinga, capital provincial do Niassa, visando identificar grupos e áreas de maior exposição à covid-19.

Covid-19: Sétimo inquérito sero-epidemiológico arranca em Lichinga
Notícias ao Minuto

15:31 - 28/09/20 por Lusa

Mundo Pandemia

"O inquérito vai usar testes rápidos que permitem identificar pessoas que tenham tido exposição ao vírus, não significando necessariamente que estejam doentes", anunciou José Manuel, diretor dos serviços provinciais de saúde.

A mesma fonte apontou os profissionais de saúde, Forças de Defesa e Segurança, transportadores de passageiros e vendedores de mercado como os "grupos prioritários" para o inquérito sero-epidemiológico.

O estudo nesta cidade, que terá a duração de 10 dias, vai contar com a participação de seis equipas de saúde, além da colaboração de 45 mobilizadores comunitários.

O teste é feito com base numa colheita de sangue da ponta do dedo e fornece o resultado em 15 minutos.

A província de Niassa regista um cumulativo de 77 casos ativos, do total de 7.983 infeções já registadas no país desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de março.

As autoridades de saúde contabilizam ainda 58 óbitos em todo o país e 4.807 (60%) pessoas dadas como recuperadas, segundo a última atualização.

A cidade de Lichinga é a sétima a realizar um inquérito sero-epidemiológico em Moçambique, depois da cidade de Nampula, Pemba, Maputo, Quelimane, Tete e Beira.

Moçambique contabiliza 58 mortos pelo novo coronavírus e um total acumulado de 7.983 casos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33, 1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 35.440 mortos confirmados em mais de 1,4 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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