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Rebeldes Huthis assinalam 2.000 dias de "resistência" à coligação

Os rebeldes iemenitas Huthis assinalaram hoje os 2.000 dias de "resistência" à coligação militar internacional liderada pela Arábia Saudita no Iémen em guerra, expondo em Sana os resultados de uma recolha destinada aos seus combatentes.

Rebeldes Huthis assinalam 2.000 dias de "resistência" à coligação
Notícias ao Minuto

15:15 - 24/09/20 por Lusa

Mundo Iémen

Na Praça Sabbyine, no centro da capital iemenita, dezenas de veículos todo-o-terreno foram expostos cheios de produtos alimentares e de dinheiro, no meio de uma manifestação.

O Governo iemenita é apoiado desde 25 de março de 2015 por uma coligação militar dirigida pela Arábia Saudita, que luta contra os Huthis desde 2014 pelo controlo total do país.

Os Huthis, apoiados pelo Irão, controlam grande parte do norte do país, onde se situa Sanaa.

Vários pacotes de reais, moeda local, formaram uma pirâmide no meio da praça, fortemente guardada por combatentes armados rebeldes.

Outros pacotes de dinheiro foram utilizados para desenhar o número 2.000, em referência do número de dias que os Huthis "resistem" à intervenção militar da coligação internacional.

Os rebeldes utilizaram também os pacotes de notas para escrever "21 de setembro", data em que, há seis anos, tomaram o controlo de Sanaa.

Segundo várias organizações não-governamentais (ONG), a guerra entre os rebeldes Huthis e as forças governamentais já provocou dezenas de milhar de mortos, na maioria civis.

Cerca de 24 milhões de iemenitas, o que representa quase três quartos da população, necessitam de ajuda humanitária.

Este facto levou as ONG a considerarem que a guerra no Iémen desencadeou a pior crise humanitária do mundo.

Todas as tentativas para encontrar uma solução política para o conflito fracassaram.

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