35 anos depois, o homicídio de Wendy Jerome, uma menina de 14 anos, violada e morta, no estado norte-americano de Nova Iorque, em 1984, parece estar resolvido.

O anúncio foi feito esta sexta-feira, numa comunicação (emocionante) ao país que juntou polícia, procuradores e até a a mãe da adolescente assassinada.

De acordo com a CNN, foram as mais recentes mudanças na lei de utilização de colheitas de ADN, no estado de Nova Iorque, que permitiram a identificação e detenção de Timothy Williams, de 56 anos.

O suspeito, detido na passada quarta-feira, vivia atualmente em Melbourne, Flórida, mas, em 1984, no ano do crime, vivia no bairro de Wendy.

Timothy aguarda agora extradição da Flórida para Nova Iorque, onde será acusado de homicídio em segundo grau.

Na intervenção desta sexta-feira, as autoridades norte-americanas confessaram estar emocionadas com o desfecho do caso. Durante anos procuraram o homicida de Wendy. Alguns dos polícias que pegaram no caso já se reformaram, outros, que o investigavam agora, eram apenas crianças quando o crime aconteceu. No entanto, apesar do passar dos anos, nunca desistiram, algo que a mãe de Wendy agradeceu, em lágrimas.

“Nunca pensei que chegaria a este dia, mas aconteceu. Eu só queria que o meu marido estivesse vivo para assistir a este momento. Ele morreu em 2011 e eu sei que eles estão juntos, a sorrir e a dizer: ‘Acabou, finalmente acabou’”, disse Marlene Jerome.

Recorda também a CNN que Wendy Jerome foi violada e morta, no Dia de Ação de Graças de 1984, quando distribuía os convites para a sua festa de aniversário, pelo bairro onde morava, em Rochester.

O corpo da adolescente foi encontrado por um residente do bairro, junto ao depósito de lixo da escola, já durante a noite.

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