Polícia espanhola detém homem que negava Covid-19 e incitava à violência
Homem difundia dados falsos sobre a pandemia, através das redes sociais, incitando ao ódio e à violência contra autoridades políticas e de Saúde.
© Twitter Polícia Nacional
Mundo Espanha
As autoridades espanholas anunciaram esta sexta-feira a detenção de um homem, em Saragoça, que negava a existência da Covid-19, sendo acusado de incitar ao ódio e à violência contra políticos e profissionais de saúde nas redes sociais, onde difundia informações falsas sobre a pandemia sob pretexto de desempenhar um cargo público, o que também era mentira.
O suspeito tinha vários perfis nas redes sociais onde incitava ao ódio contra políticos, profissionais de saúde e jornalistas, a quem atribuía a responsabilidade da "farsa" da Covid-19. "Aos que estão a pensar suicidar-se... atirem-se antes a um político", foi uma das suas publicações, de acordo com a agência Efe.
"Fazia-se passar por um funcionário público e ligava para lares, hospitais, clubes de futebol e meios de comunicação para difundir informações falsas sobre a pandemia", afirmou a Polícia Nacional.
Detenido en #Zaragoza un negacionista de la #COVID19 por incitación al #odio y a la violencia a través de las #RRSS Se hacía pasar por un cargo público y llamaba a residencias, hospitales, clubes de fútbol y medios de comunicación para difundir datos falsos de la pandemia pic.twitter.com/ECIqXNcR0R
— Policía Nacional (@policia) August 28, 2020
Fontes próximas à "operação Panaceia" (nome atribuído em homenagem aos profissionais de saúde) indicaram à agência espanhola que as autoridades policiais tinham a certeza de que o negacionista poderia cometer um ato violento a qualquer momento, por ser "ególatra" e "perigoso".
O suspeito tem 38 anos de idade e está acusado do crime de usurpação de funções públicas, ameaças, incitação ao ódio e à violência e delitos contra a integridade moral, assim como afirmações caluniosas contra autoridades e funcionários públicos.
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