Homem detido esteve 6 minutos no chão debaixo de 38ºC. Acabou por morrer
Ramon foi detido no Arizona, alegadamente, por ter furtado uma bebida de uma loja.
© DR
Mundo EUA
Dos Estados Unidos chega-nos mais uma detenção polémica que resultou em morte. Desta vez, a vítima chama-se Ramon Timothy Lopez, tinha 28 anos, e foi detido, alegadamente, por ter furtado uma bebida numa loja de Phoenix, no Arizona.
O que falta apurar é porque é que o homem ficou, durante seis minutos, prostrado no chão, debaixo de um calor de 38ºC, que, ao que tudo indica, o deixou inconsciente, poucos minutos depois.
O caso remonta a 4 de agosto, contudo, as imagens das câmaras corporais dos polícias que participaram na detenção só agora foram reveladas.
Nelas é possível ver Ramon a fugir aos polícias. Alguns metros depois, um dos agentes lança-se sobre ele e consegue imobilizá-lo. Outro agente chega e ajuda o colega a deter o homem. Agarra-lhe as pernas e os braços e coloca-lhe as algemas.
#Phoenix La #police a publié des images de l'arrestation de #RamonTimothyLopez, décédé après avoir été immobilisé et détenu sur un tarmac chaud pendant six minutes dans une chaleur de 38 degrés.‼️#PoliceBrutality #Arizona #justice #USA #BLM pic.twitter.com/33AAhhGm43
— loran outan (@loran076) August 22, 2020
Durante seis minutos, Ramon permanece no chão, até ser levado para o carro patrulha. Pouco depois, já durante a viagem para a esquadra, os polícias reparam que este está inconsciente.
A certa altura, no vídeo divulgado, ouve-se um dos polícias a dizer: “Acorda amigo!”. Outro pergunta: “Tem pulso?”. Ao que o primeiro responde que sim. “Está a respirar”, garante.
Ramon é, entretanto, transportado para o hospital, mas acaba por morrer no mesmo dia. A causa da morte ainda não foi avançada. Aguarda-se o resultado da autópsia para ser revelada.
De acordo com o Arizona Republic, durante a detenção o homem partiu, pelo menos, um braço. Contudo, a Polícia de Phoenix já deu uma conferência de imprensa onde garantiu que, ao que tudo indica, “a ação policial foi consistente com a política do departamento” e “o julgamento não será feito enquanto todos os factos não forem apurados e a investigação não esteja concluída”.
Segundo a mesma publicação, está a decorrer uma investigação interna, assim como uma investigação criminal para apurar o que realmente aconteceu e levou à morte de Ramon.
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