Floyd: Polícia de Seattle proibida de usar gás lacrimogéneo e pimenta
Um juiz ordenou à polícia de Seattle para deixar de usar temporariamente gás lacrimogéneo, gás pimenta e granadas de atordoamento para dispersar protestos pacíficos, uma vitória para os que acusaram as autoridades de reação exagerada às manifestações.
© REUTERS/Lindsey Wasson
Mundo Estados Unidos
O juiz Richard Jones emitiu a ordem, com uma vigência de duas semanas, depois de um grupo ligado ao movimento 'Black Lives Mater' ter processado o departamento da polícia de Seattle.
Este grupo queria que a polícia deixasse de usar as táticas violentas que tem usado para acabar com os protestos maioritariamente pacíficos contra a brutalidade policial e a injustiça racial.
Os agentes policiais têm usado gás lacrimogéneo, gás pimenta, granadas de atordoamento e outras manifestações de força contra multidões que se tem manifestado em protesto, depois da morte de George Floyd às mãos de polícias de Minneapolis.
O 'mayor' (presidente da autarquia) de Seattle, Jenny Durkan, e o chefe da polícia, Carmen Best, já apresentaram desculpas aos manifestantes pacíficos que foram alvo daquele tipo de armas.
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis, no estado do Minnesota.
A morte ocorreu depois de Floyd ter estado imobilizado no chão por um polícia branco, que lhe colocou o joelho em cima do pescoço, durante oito minutos e 46 segundos, apesar de dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas.
Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o ex-agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.
Os outros vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.
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