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Israelitas manifestam-se diante da embaixada dos EUA em Telavive

Mais de 200 pessoas protestaram hoje defronte da embaixada dos Estados Unidos em Telavive contra a forma como o norte-americano George Floyd foi morto por um polícia em Minneapolis, a 25 de maio.

Israelitas manifestam-se diante da embaixada dos EUA em Telavive
Notícias ao Minuto

20:04 - 02/06/20 por Lusa

Mundo EUA/Floyd

Empunhando cartazes onde se podia ler "Black Lives Matter" ("As vidas dos negros importam"), "All Lives Matter" ("Todas as vidas importam") ou "If you aren't livid, you're not listening" ("Se não estás lívido, não estás a ouvir"), os manifestantes gritaram várias vezes o nome de Floyd, o norte-americano negro que morreu sob custódia da polícia.

Alguns manifestantes também escreveram em cartazes e gritaram o nome de Solomon Teka, 18 anos, com dupla nacionalidade (israelita e etíope), que foi abatido a tiro em 2019 por um agente policial que se encontrava fora de serviço e que disse ter-se sentido ameaçado por um grupo de jovens.

Os israelo-etíopes em Israel queixam-se de racismo, falta de oportunidades, pobreza endémica e frequentes ameaças da polícia israelita.

Os judeus etíopes começaram a chegar em grande número a Israel em meados dos anos 1970 e muitos foram transportados de avião para o país de forma clandestina ao longo dos anos de 1980 e 1990.

A comunidade judaica etíope é estimada em cerca de 150 mil pessoas, cerca de 2% do total da população israelita.

A morte de Floyd tem suscitado violentos protestos nos Estados Unidos e um pouco por todo o mundo.

Cerca de 40 cidades dos Estados Unidos decretaram o recolher obrigatório nos últimos dias numa medida de prevenção e redução da violência nas ruas, por revoltas desde 25 de maio, dia da morte de Floyd, que foi filmada por transeuntes.

Na origem dos protestos está a morte do afro-americano George Floyd, de 46 anos, no dia 25 de maio, às mãos da polícia na passada segunda-feira, depois de ter sido detido sob suspeita de ter tentado usar uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) num supermercado de Mineápolis, no estado de Minesota.

Nos vídeos feitos por transeuntes e difundidos 'online', um dos quatro agentes, que participaram na detenção, tem um joelho sobre o pescoço de Floyd, durante mais de oito minutos.

Os quatro foram já despedidos da força policial e um deles, o que prendeu George Floyd, foi acusado de homicídio involuntário.

Desde então têm-se registado confrontos entre manifestantes e polícias que em várias cidades dos Estados Unidos, tendo nalgumas sido decretado o recolher obrigatório.

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