"O número de mortos é de sete militares e seis civis", disse Casimir Seguéda, em conferência de imprensa, citado pela agência France-Presse.

O responsável falava depois de uma visita ao Centro Hospitalar Regional de Kaya, cidade da província de Sanmatenga, onde estão a ser tratadas as pessoas que ficaram feridas no ataque.

O governador da região Centro-Norte do país acrescentou que "seis militares estão desaparecidos".

Este novo balanço foi corroborado pelo autarca de Barsalogho, Abdoulaye Pafadnam, que adiantou que há "mais de 40 feridos" a receberem tratamento na cidade, entre os quais sete estão "gravemente feridos" e foram transportados para Kaya.

O ataque de sábado aconteceu no eixo Foubé-Barsalogho e foi perpetrado por uma milícia armada contra um comboio humanitário que regressava de Foubé, para onde transportou alimentos.

Um outro ataque, no mesmo dia, num mercado na parte oriental do Burkina Faso, na cidade de Kompienbiga, fez pelo menos 30 mortos, horas depois de outra investida 'jihadista' ter provocado 15 óbitos.

O leste e o norte do Burkina Faso são as zonas do país mais afetadas pela violência 'jihadista', que já causou mais de 900 mortos e 860 mil deslocados nos últimos cinco anos.

Mal treinadas e pouco equipadas, as forças de segurança do Burkina, um país pobre da África Ocidental, não conseguem travar a espiral de violência 'jihadista', apesar do apoio de equipas estrangeiras, como as francesas.

A violência extremista islâmica, misturada com os conflitos que afetam a região do Sahel central, provocou, em 2019, um total de 4.000 mortes no Burkina Faso, Mali e Níger, de acordo com a Organização das Nações Unidas.

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