Governo da África do Sul abranda restrições para prevenir pandemia
Os sul-africanos vão poder voltar a comprar álcool e assistir a cultos religiosos a partir de segunda-feira, medidas anunciadas pelo Governo como parte do abrandamento das restrições impostas para prevenir a covid-19 no país africano mais afetado pela pandemia.
© Reuters
Mundo Covid-19
No âmbito do abrandamento faseado das restrições, as vendas de álcool, que estavam proibidas desde 27 de março, serão permitidas quatro dias por semana.
Não será possível comprar álcool às sextas-feiras nem durante o fim de semana e os bares permanecerão fechados. O álcool só pode ser consumido em casa.
Por outro lado, as igrejas podem reabrir, mas devem limitar a frequência a 50 pessoas.
Fiéis e funcionários devem usar máscaras e manter o distanciamento social, sendo obrigatória a higienização das mãos e o rastreio antes de entrar na igreja.
A ministra da Governação Cooperativa e dos Assuntos Tradicionais sul-africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, afirmou também que a venda de cigarros continua proibida, mas que será levantado o recolher obrigatório nacional noturno.
Além disso, será permitido o exercício ao ar livre em qualquer altura do dia.
A África do Sul é o país do continente africano a registar mais casos de covid-19 (25.937) e o terceiro com mais mortos (552), com a Cidade do Cabo a contabilizar uma em cada 10 pessoas infetadas de África.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 355 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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