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Estado Islâmico reivindica atentado suicida no Afeganistão

O grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) reivindicou hoje, em comunicado, o ataque de um bombista suicida durante a cerimónia fúnebre de um comandante da polícia na província de Nangarhar, no Afeganistão, que matou 24 pessoas.

Estado Islâmico reivindica atentado suicida no Afeganistão
Notícias ao Minuto

22:06 - 12/05/20 por Lusa

Mundo Estado Islâmico

"O 'jihadista' Abdallah al-Ansari conseguiu chegar a uma reunião das forças de segurança afegãs e membros de uma milícia aliada em Nangarhar, explodindo o seu cinto... e matando e ferindo 100 apóstatas", disse o EI, num comunicado partilhado no Telegram, uma aplicação para troca de mensagens.

Este ataque em Nangarhar, reduto do grupo 'jihadista' no Afeganistão até ao ano passado, causou pelo menos 24 mortos e 67 feridos.

Os talibãs negaram, entretanto, a autoria de um outro ataque perpetrado hoje contra um hospital na capital, Cabul, que matou pelo menos 14 pessoas.

O Afeganistão registou hoje dois violentos atentados, um deles um ataque suicida contra uma cerimónia fúnebre no leste do país e outro um ataque armado contra um hospital em Cabul, totalizando, pelo menos, 37 mortos.

A União Europeia (UE) já reagiu através do chefe da diplomacia, mostrando-se "indignada" com o "grau de desumanidade atroz" destes ataques terroristas.

Numa declaração divulgada durante uma reunião, através de videoconferência, dos ministros da Defesa dos 27, Josep Borrell, considerou que os dois atentados constituem "violações ao direito humanitário internacional", cujos autores deverão assumir as consequências.

"O povo afegão merece a paz. Durante muito tempo, o país foi dilacerado pelo terrorismo e pela violência que nenhum objetivo político poderá jamais justificar", acrescentou, apelando para o cessar-fogo.

Algumas horas após os atentados, o Presidente afegão, Ashraf Ghani, anunciou a retomada da ofensiva das forças governamentais contra os talibãs.

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