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Capital angolana passa a ter videovigilância para reforçar segurança

A capital angolana tem a partir de hoje um Centro de Segurança Pública (CESP), com um sistema de videovigilância de mais de 200 câmaras, para reforçar a segurança pública, que foi inaugurado pelo ministro do Interior.

Capital angolana passa a ter videovigilância para reforçar segurança
Notícias ao Minuto

16:31 - 06/05/20 por Lusa

Mundo Luanda

A primeira fase da infraestrutura, que dispõe de 89,4 quilómetros de fibra ótica e 244 câmaras, sendo 194 instaladas em 50 pontos de Luanda, localizada no município do Kilamba Kiaxi, foi inaugurada hoje por Eugénio Laborinho.

Disseminar de "forma ininterrupta" as ocorrências policiais em coordenação com as patrulhas, monitorização e movimento de pessoas em espaços públicos, bem como rastreamento de veículos na via são os principais objetivos do CESP.

Entre vários compartimentos, a plataforma eletrónica, que vai trabalhar em coordenação com o Centro Integrado de Segurança Pública, dispõe também de uma sala de atendimento de emergência com 36 posições, salas técnicas operacionais, sala de denúncias anónimas e salas de formação.

Segundo Eugénio Laborinho, o CESP, financiado pelo banco Eximbank sul-coreano, é uma ferramenta eletrónica de suporte à atividade operacional que visa melhorar o controlo da segurança pública em Luanda.

"Numa altura em que se tem implementado o policiamento de proximidade, o objetivo primário deste centro consiste no atendimento e disseminação permanente de ocorrências policiais em coordenação com as forças no terreno", afirmou o ministro, após a inauguração do espaço.

Tendo em atenção a "escassez de efetivos que ainda persiste para pôr cobro à atividade operacional", observou o governante angolano, o CESP, que terá a gestão direta do comando provincial da polícia, "reforçará a gestão da segurança pública nas zonas periféricas de Luanda".

Uma vez que, notou, "o sistema de videovigilância instalado vai inibir e noutros casos identificar e localizar infratores".

Por seu lado, o comandante geral da polícia angolana, Paulo de Almeida, disse na ocasião que o Centro de Segurança Pública permitirá ao comando da polícia de Luanda "reduzir o seu tempo de resposta e esclarecimento dos casos ou ocorrências registadas".

"Com este serviço estamos mais bem servidos com informações que pode dar-nos maior dinâmica e operatividade na atuação da polícia em Luanda", assegurou.

Já o embaixador da Coreia do Sul em Luanda, Changsik Kim, considerou que o CESP tem um enorme significado, sobretudo no apoio para "maior segurança dos cidadãos" por possuir meios tecnológicos avançados.

O projeto para a construção do CESP teve início em 2015.

De acordo com as autoridades angolanas, a segunda fase da infraestrutura está dependente da assinatura de um acordo entre o Ministério das Finanças de Angola e o Eximbank da Coreia do Sul.

Estruturas similares deverão ser construídas igualmente nas províncias angolanas do Huambo e Huíla.

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