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ONU congratula-se por cessar-fogo nas Filipinas e Camarões

A ONU congratula-se pelo facto de grupos armados nos Camarões e nas Filipinas terem ouvido o apelo a um cessar-fogo em todos os conflitos mundiais, perante a crise sanitária global.

ONU congratula-se por cessar-fogo nas Filipinas e Camarões
Notícias ao Minuto

19:33 - 26/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Na segunda-feira, o secretário-geral da ONU tinha lançado um apelo para um "cessar-fogo imediato em todos os conflitos no mundo", para atenuar o impacto da propagação do novo coronavírus, que está a provocar uma crise sem precedentes.

Grupos de combatentes nos Camarões e nas Filipinas anunciaram hoje que iriam respeitar o apelo da ONU e interromper os conflitos em que estão envolvidos, em plena crise da pandemia covid-19.

"Congratulamo-nos com o cessar-fogo temporário anunciado em 25 de março pelas Forças de Defesa dos Camarões do Sul", disse hoje o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric, em declarações aos jornalistas.

"O secretário-geral (António Guterres) pede aos outros grupos armados que façam o mesmo", disse Dujarric, referindo a importância de "negociações sobre todas as questões relevantes nas regiões noroeste e sudoeste dos Camarões", para colocar fim à violência nessa zona.

As duas regiões de língua inglesa dos Camarões têm sido fustigadas por conflitos armadas entre o exército do Governo e rebeldes separatistas, há quase três anos, que já provocaram mais de três mil mortes, incluindo muitos civis.

A ONU também se congratulou pelo cessar-fogo temporário anunciado na terça-feira pelo Partido Comunista das Filipinas.

"O secretário-geral incentiva as partes a encontrar uma solução pacífica que coloque fim a um longo conflito", disse Dujarric, relativamente à situação nas Filipinas.

O porta-voz da ONU disse esperar que estas declarações de cessar-fogo "sirvam de exemplo para silenciar as armas em todo o mundo e unir as pessoas, perante a ameaça global da covid-19".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 480 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 22.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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