Ataque em Hanau é uma "greve manifestação de hostilidade contra o Islão"
A Turquia condenou hoje o duplo ataque registado na noite de quarta-feira, na cidade alemã de Hanau, provocando a morte de nove pessoas - cinco das quais turcas -, considerando que a motivação foi "hostilidade contra o Islão".
© Reuters
Mundo Turquia
"É uma nova e grave manifestação do crescente racismo e hostilidade contra o Islão", afirmou o ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia, em comunicado publicado no seu site.
No comunicado, a Turquia pede ainda à Europa para "se unir contra o racismo e a xenofobia e falar a uma só voz".
"Apresentamos as nossas condolências às famílias das vítimas, especialmente às dos nossos cidadãos", acrescenta a nota, confirmando a presença de turcos entre os mortos.
O alegado autor dos tiroteios, um alemão defensor da extrema-direita de 43 anos, tinha licença de porte de armas, tendo atacado dois locais frequentados por estrangeiros na quarta-feira à noite na cidade de Hanau, perto de Frankfurt.
Aparentemente, o atacante terá atirado aleatoriamente a partir de um carro, causando um total de nove mortos e cinco feridos graves.
O seu corpo sem vida e o da sua mãe foram encontrados hoje de manhã na sua casa, elevando o número total de mortos para 11.
O ministro regional do Interior do estado federado de Hesse, Peter Beuth, confirmou que as autoridades consideram que o crime teve motivação xenófoba, enquanto o procurador-geral da Alemanha assumiu a investigação no pressuposto de se ter tratado de um ato terrorista.
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