Pelo menos 31 civis morreram em ataques no Iémen
Pelo menos 31 civis morreram hoje no Iémen em ataques da coligação militar liderada pela Arábia Saudita, anunciou a Organização das Nações Unidas (ONU), um dia depois da queda de um dos seus aviões de combate naquele país.
© Reuters
Mundo Iémen
"De acordo com informações preliminares obtidas no terreno, 31 civis morreram e 12 ficaram feridos nos raides aéreos na província de Al-Jawf, em 15 de fevereiro", referiu um coordenador da ONU para ajuda humanitária no país, citado pelas agências de noticias internacionais.
Os rebeldes Huthis do Iémen anunciaram ter abatido um avião de combate saudita na sexta-feira à noite.
De acordo com um porta-voz da coligação militar, na sexta-feira à noite caiu na província iemenita de Al-Jawf um avião do tipo Tornado, pertencente às forças sauditas, durante uma missão aérea de apoio às forças governamentais.
Após o acidente, a cadeia de televisão dos rebeldes relatou vários ataques da coligação militar em Al-Hayjah, uma região em Al-Jawf sob controlo dos Huthis, onde os habitantes "se reuniram em torno dos destroços do avião abatido".
Os rebeldes referiram haver vários mortos, entre os quais mulheres e crianças.
Em comunicado, a coligação admitiu "a possibilidade de danos colaterais" durante uma operação "de busca e salvamento" no local onde caiu o avião.
A guerra no Iémen opõe há mais de cinco anos os Huthis, apoiados pelo Irão, e as forças do governo instalado no sul do país, e que desde 2015 beneficia da intervenção de uma coligação militar dirigida pela Arábia Saudita, acusada de bombardeamentos indiscriminados.
De acordo com diversas Organizações Não Governamentais (ONG), esta guerra provocou dezenas de milhares de mortos, na maioria civis. De acordo com a ONU, o país regista a pior crise humanitária a nível mundial.
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