O general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto, não revelou nenhum número total de tropas, mas concordou que "deixar uma pegada mínima dos EUA" no Afeganistão para combater os terroristas é um movimento potencial.
"Nós temos opções múltiplas, esta é uma delas", afirmou.
Os EUA têm atualmente cerca de 13.000 soldados no Afeganistão, dos quais 5.000 estão a efetuar missões de contraterrorismo e os restantes fazem parte de uma missão mais vasta para treinar, aconselhar e assistir as forças de segurança afegãs.
O secretário de Defesa Mark Esper, que falou ao lado de Milley, disse que os militares dos EUA devem permanecer focados na missão de contraterrorismo, mesmo que sejam feitos esforços para negociar um acordo de paz com o Talibã.
"Temos uma importante missão antiterrorismo no Afeganistão. Isso significa que nós temos de assegurar que o Afeganistão nunca se torne novamente um refúgio seguro para terroristas que podem atacar os Estados Unidos", afirmou.
Mark Esper disse que os comandantes informaram que os EUA podem reduzir sua presença no Afeganistão e ainda realizar a missão de antiterrorismo.