Guiné Equatorial defende PALOP como destino seguro para investimento
O ministro das Finanças da Guiné Equatorial defendeu hoje, em Joanesburgo, que os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) oferecem uma "região de oportunidades seguras" para o investimento privado internacional.
© Lusa
Mundo PALOP
"Os países lusófonos partilham uma imensa diversidade cultural histórica e, além disso, queremos capitalizar os pontos fortes que temos em comum para acelerar o desenvolvimento da nossa comunidade regional", afirmou César Augusto.
Nesse sentido, o ministro das Finanças, Economia e Planeamento da Guiné Equatorial sublinhou a investidores internacionais que "o quadro legal está a ser reformulado, o capital humano existe, e as infraestruturas estão em desenvolvimento".
O governante, que falava em inglês na abertura de um painel do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), de apresentação do Compacto Lusófono para o financiamento sustentável e inclusivo do setor privado, disse que "existe empenho" dos governos dos PALOP "para acelerar o progresso".
O Compacto Lusófono, assinado em novembro de 2018, em Joanesburgo, é uma parceria de investimento entre o Grupo do BAD, Portugal e os seis países africanos de língua oficial portuguesa para financiar projetos com garantias do Estado português, através da Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento (Sofid).
Portugal disponibiliza 400 milhões de euros em garantias para apoiar o financiamento de projetos do Compacto Lusófono por parte do BAD, de acordo com documentação daquela instituição financeira africana.
A Guiné Equatorial foi o último país africano da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) a assinar o documento, em 7 de outubro.
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