Ao anunciar o prémio, a Fundação Mo Ibraim referiu que "durante toda a sua vida, (Desmond Tutu) foi uma das grandes vozes de África pela justiça, liberdade, democracia e responsabilidade, e pela capacidade de resposta governamental".
Mo Ibrahim disse, em Joanesburgo, que este prémio especial da sociedade civil foi atribuído ao arcebispo em reconhecimento "do compromisso de vida em dizer a verdade ao poder".
O arcebispo sul-africano foi um dos grandes líderes contra o "apartheid" na África do Sul, durante os anos mais desesperados da luta contra o regime racista.
O arcebispo, prémio Nobel da Paz em 1984, continua activo, e critica duramente o tratamento de Israel dado aos palestinianos e o tratamento dos chineses dado aos tibetanos.
O milionário sudanês declarou ainda que este prémio não foi elaborado para substituir o galardão de excelência de liderança africana, atribuído a chefes de Estado que tenham deixado recentemente o governo democrático dos seus países.