Aos jornalistas, Sophie Primas disse que as apreciações de Macron sobre o plano de poupança de quase 44 mil milhões de euros em 2026 ocorreram durante o Conselho de Ministros de hoje.
"[Macron] agradeceu ao primeiro-ministro, encorajou o Governo e lembrou que o nervo central da nação é o crescimento económico, pormenorizou a porta-voz.
O plano de cortes, inédito nos últimos anos em França, visa reduzir o défice público de 5,8 % do PIB em 2024 para 4,6 % em 2026.
Entre as medidas previstas, que deverão ser aprovadas pelo Parlamento, está uma redução dos gastos públicos em áreas como saúde, benefícios sociais e pensões, bem como a supressão de dois dos 11 feriados do país.
No que diz respeito às receitas, o Governo prevê um imposto para "os mais ricos".
Os anúncios de Bayrou foram mal recebidos pela oposição, que já pensa em derrubar o Governo se este não fizer alterações ao seu projeto.
A União Nacional (RN, de extrema-direita, liderada por Marine Le Pen) ameaçou com uma moção de censura, enquanto o Partido Socialista (PS) também se inclinou no mesmo sentido.
Devido à maioria relativa do Executivo, ambas as formações são decisivas para o fracasso ou o sucesso de uma hipotética moção de censura contra o Governo de Bayrou.
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