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Maduro viaja para a Rússia para fortalecer relações bilaterais

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na segunda-feira que partirá nas próximas horas para a Rússia com o propósito de fortalecer as relações bilaterais e encontrar-se com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.

Maduro viaja para a Rússia para fortalecer relações bilaterais
Notícias ao Minuto

06:40 - 24/09/19 por Lusa

Mundo Venezuela

"Vou encontrar-me com o nosso amigo Vladimir Putin, as suas equipas de trabalho, passar revista à dinâmica da nossa relação bilateral e ao mapa de cooperação, procurar novos caminhos que dinamizem todos os planos (de Governo)", disse o chefe de Estado venezuelano.

Nicolás Maduro falava pelas 18:30 de Caracas no Palácio Presidencial de Miraflores (23:30 em Lisboa), numa conferência de imprensa transmitida em direto e de forma obrigatória pelas rádios e televisões do país.

"Vou à Rússia para continuar a fortalecer as relações internacionais com o novo mundo, o mundo pluralista e multicêntrico", afirmou.

Segundo Nicolás Maduro,"a Venezuela tem um rumo claro que está estabelecido na Constituição, no Plano da Pátria 2020-2025 (programa de Governo), o da construção de um mundo novo, multicêntrico e democrático".

A deslocação de Maduro à Rússia ocorre Rússia depois de Moscovo mostrar preocupação, na semana passada, pela possível reincorporação da Venezuela, a pedido da oposição, no Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), que prevê a cooperação e defesa mútua entre os países do continente, em caso de ataque armado.

Moscovo acusa Washington de promover de forma irresponsável uma intervenção militar na Venezuela e de apoiar a oposição venezuelana, liderada pelo presidente do parlamento, Juan Guaidó.

Na segunda-feira, 16 dos 19 Estados que fazem parte do TIAR aceitaram a reincorporação da Venezuela e anunciaram que vão identificar e sancionar funcionários do Governo de Nicolás Maduro alegadamente ligados a violações dos direitos humanos, corrupção e outras atividades ilícitas.

A crise política na Venezuela agravou-se desde janeiro último, quando o presidente do parlamento, o opositor Juan Guaidó, jurou assumir as funções de presidente interino do país e acusou Nicolás Maduro de usurpar as Presidência da República, com base em eleições antecipadas que a oposição diz terem sido irregulares.

Mais de quatro milhões de venezuelanos abandonaram o país, desde 2015, devido à crise económica e social, segundo diversas organizações.

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