Polícia chinesa liberta funcionário do consulado britânico em Hong Kong
O funcionário do consulado britânico em Hong Kong que foi detido na cidade chinesa de Shenzhen foi hoje libertado, informou fonte policial.
© Reuters
Mundo China
A polícia de Shenzhen indicou que o Simon Cheng Man-kit foi libertado após 15 dias de detenção administrativa.
A família do funcionário deu conta de que Simon Cheng Man-kit entrou já em Hong Kong.
Cheng foi detido por violar a lei chinesa e "confessou os seus atos ilegais", sublinharam as autoridades num comunicado, sem fornecerem mais detalhes.
Na sexta-feira, a imprensa estatal chinesa noticiou que o funcionário da representação diplomática britânica em Hong Kong, que desaparecera na China continental a 08 de agosto, tinha sido detido por "solicitar prostitutas", uma acusação imediatamente rejeitada pela família do jovem.
A família disse que Cheng foi a Shenzhen em 08 de agosto para uma reunião de negócios, mas que passou a estar incontactável quando atravessava a fronteira para Hong Kong.
O Reino Unido e a China têm trocado acusações, à margem dos quase três meses de protestos na antiga colónia britânica.
Hong Kong vive um clima de contestação social desencadeado pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental.
No início do ano, a China deteve um empresário e um antigo diplomata canadianos, após a diretora financeira do grupo chinês das telecomunicações Huawei, Meng Wanzhou, ter sido detida em Vancouver, a pedido dos Estados Unidos, por suspeita de que a Huawei tenha exportado produtos de origem norte-americana para o Irão e outros países visados pelas sanções de Washington, violando as suas leis.
Ambos os cidadãos canadianos permanecem detidos por "prejudicarem a segurança nacional".
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