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Autópsia a Epstein revelou "múltiplas fraturas nos ossos do pescoço"

Um dos ossos fraturados foi o hióide, algo que acontece com mais frequência em vítimas de estrangulamento. Médica legista que autopsiou o corpo do multimilionário não indicou uma causa provável para a morte.

Autópsia a Epstein revelou "múltiplas fraturas nos ossos do pescoço"
Notícias ao Minuto

15:37 - 15/08/19 por Fábio Nunes

Mundo Jeffrey Epstein

A autópsia realizada ao corpo de Jeffrey Epstein, 66 anos, revelou “múltiplas fraturas nos ossos do pescoço”, segundo o The Washington Post, que cita fontes próximas do caso. Entre os ossos fraturados encontra-se o hióide, um osso que no caso dos homens se situa próximo da maçã de Adão.

As fraturas verificadas no pescoço de Epstein podem acontecer em casos de suicídio por enforcamento, particularmente se forem homens mais velhos. No entanto, são mais comuns em vítimas de homicídio por estrangulamento, adiantam especialistas forenses.

Barbara Sampson, a médica legista que realizou a autópsia ao corpo de Jeffrey Epstein neste domingo, definiu a causa da morte do multimilionário como “pendente”, o que aumenta o mistério em torno deste caso.

Num comunicado, Barbara Sampson frisou que numa autópsia não há um fator que por si só possa oferecer uma resposta conclusiva sobre o que aconteceu. “Em todas as investigações forenses, toda informação deve ser sintetizada para determinar a causa da morte. Toda a informação tem de ser consistente; nenhuma descoberta pode ser avaliada num vácuo”, realçou.

Jeffrey Epstein estava detido numa cadeia de Manhattan na sequência de acusações de tráfico sexual. Foi encontrado morto na sua cela, na qual estava sozinho, na manhã do passado sábado. O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, referiu-se à morte de Epstein como um “aparente suicídio”.

Estes dados da autópsia deverão empolar as teorias da conspiração relativamente à morte de Epstein. De recordar que as alegadas vítimas do multimilionário afirmaram que foram forçadas a ter relações sexuais com amigos de Epstein, um grupo que inclui celebridades e algumas das pessoas mais poderosas dos Estados Unidos.

Depois da morte de Epstein, as autoridades norte-americanas suspenderam os dois guardas que tinham a responsabilidade de verificar a cela onde estava o magnata. O diretor da cadeia de Manhattan também foi retirado do seu cargo. Uma decisão tomada depois de se saber que o sistema, que previa uma vigilância de 30 em 30 minutos na sua cela, foi levantado sem motivo aparente.

Jeffrey Epstein tinha-se tentado suicidar semanas antes e devia estar sob medidas de prevenção de suicídio.

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