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Caracas repudia "permanente assédio" de Washington

A Venezuela repudiou hoje o "permanente assédio" dos EUA ao país, a propósito do anúncio por Washington da inclusão do ministro da Indústria, Tareck el Aissami, na lista dos fugitivos mais procurados, por suspeita de ligação ao narcotráfico.

Caracas repudia "permanente assédio" de Washington
Notícias ao Minuto

17:39 - 01/08/19 por Lusa

Mundo Venezuela

A Venezuela "repudia o permanente assédio do governo norte-americano contra as instituições e autoridades venezuelanas, através de uma ampla gama de medidas pseudo legais, de caráter unilateral, pela intenção coerciva e por ser abertamente violador das normas mais elementares do Direito Internacional", segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

No documento, os EUA são acusados de não se conformarem "com essa prática perversa" que gera consequências diretas sobre a capacidade da Venezuela para realizar "transações comerciais internacionais destinadas a fornecer, à sua população, alimentos, medicamentos e materiais básicos, para o funcionamento normal da economia e da sociedade".

"(Os EUA) Somam agora uma campanha de descrédito destinada a minar a dignidade das autoridades venezuelanas, ao incluir o vice-presidente de Economia e ministro das Indústrias e Produção Nacional, Tareck El Aissami, na lista das pessoas 'mais procuradas'", afirma.

Segundo Caracas essa medida permite "a grave afronta de qualificar este alto funcionário do Governo como um 'fugitivo' de uma suposta justiça que os EUA pretendem arrogar-se".

A reação venezuelana vem na sequência do anúncio pelos Estados Unidos na lista dos fugitivos mais procurados do país.

El Aissami figura desde fevereiro de 2017 numa lista de traficantes de drogas dos Estados Unidos.

O ministro foi acusado pelos Estados Unidos de contornar as sanções do Tesouro norte-americano relacionadas com o tráfico de drogas, incluindo o uso de jatos particulares de empresas norte-americanas para viagens.

Se for detido, extraditado e condenado, Tareck El Aissami arrisca uma pena de até 30 anos de prisão.

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