Delegação norte-americana vai à China retomar negociações comerciais

Uma delegação comercial dos Estados Unidos vai à China "num futuro muito próximo" para retomar as negociações entre os dois países e tentar encerrar a guerra comercial que já dura há um ano, disse hoje um conselheiro norte-americano.

China continua a ser o maior credor dos Estados Unidos da América

© Reuters

Lusa
12/07/2019 14:57 ‧ 12/07/2019 por Lusa

Mundo

Tensão comercial

Robert Lighthizer, representante norte-americano para o Comércio, e Steven Mnuchin, secretário do Tesouro norte-americano, vão liderar a delegação, disse ao canal de televisão CNBC Peter Navarro, um dos principais conselheiros para a área do comércio do Presidente norte-americano, Donald Trump.

As negociações entre Estados Unidos e China para acabar com a disputa comercial recomeçaram - após uma interrupção abrupta em maio -- na reunião entre Trump e seu homólogo Xi Jinping à margem da cimeira do G20, em Osaka, no Japão, final de junho.

Navarro recusou-se a dar detalhes sobre as negociações. "Estamos num período de discrição", disse apenas o conselheiro do Presidente Trump.

Na quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos acusou a China de não comprar produtos agrícolas norte-americanos, como Pequim havia se comprometido.

Trump declarou no final da cimeira do G20 que havia concordado em congelar a imposição de tarifas aduaneiras punitivas sobre 300 mil milhões de dólares em importações de produtos chineses ainda não sobretaxados.

Em troca, o Presidente norte-americano disse que a China iria "comprar uma incrível quantidade de alimentos e produtos agrícolas, num período muito breve".

Pequim divulgou hoje os números de seu comércio externo em junho.

As exportações chinesas caíram em junho (-1,3%) em relação ao mesmo período no ano passado. No entanto, mantiveram-se em crescendo em maio (+ 1,1%), apesar das novas taxas alfandegárias impostas a muitos produtos chineses exportados para os Estados Unidos.

Quanto às importações, continuaram a sua queda em junho (-7,3%) muito mais pronunciada do que o esperado pelos especialistas entrevistados pela agência Bloomberg (-4,6%).

 

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