Bachelet lamenta posição de Riade sobre relatório da morte de Khashoggi
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michele Bachelet, lamentou hoje que a Arábia Saudita não tenha considerado o relatório independente da ONU sobre a morte do jornalista Jamal Khashoggi.
© Reuters
Mundo Direitos Humanos
Na semana passada, um relatório das Nações Unidas referia existirem "provas suficientes" para se proceder à investigação criminal sobre o alegado envolvimento do príncipe herdeiro da Arábia Saudita na morte do jornalista Jamal Khashoggi, em 2018, no consulado de Riade em Istambul.
O mesmo documento pedia também a imposição de sanções contra o príncipe Mohamed ben Salmane da Arábia Saudita.
Hoje, Michele Bachelet criticou a posição de Riade, que não "considerou" o documento" sobre a morte do jornalista saudita.
Na sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra também notou que acompanha a decisão das autoridades chinesas que atrasaram as leis sobre extradição e provocaram protestos na semana passada na Região Administrativa Especial de Hong Kong.
Durante o mesmo discurso, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humano defendeu o repatriamento dos familiares dos extremistas islâmicos capturados da Síria e no Iraque que não estão envolvidos em crimes.
Além de pedir o repatriamento dos familiares de combatentes extremistas, Michelle Bachelet lançou um apelo "aos Estados" no sentido de se conseguir um acordo sobre a nacionalidade das crianças que nasceram nas zonas de conflito.
Para a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, manter o estatuto de apátrida aos filhos dos combatentes extremistas "é um ato de crueldade".
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