Os civis foram mortos na quinta-feira, em bombardeamentos do regime no sul da província de Idlib e no norte da província vizinha de Hama, e os 21 combatentes em ataques conjuntos do regime e da aliada Rússia, segundo a ong.
Entre os combatentes mortos figuram 'jihadistas' do grupo Hayat Tahrir al-Sham, dominado pelo antigo braço da Al-Qaida na Síria, que controla a maioria da região de Idlib.
As forças russas anunciaram na quarta-feira que tinha sido concluída uma trégua entre as forças governamentais e os combatentes de Idlib, negociada entre a Rússia e a Turquia, que apoia alguns grupos que combatem o regime.
Mas a Turquia negou a conclusão de uma trégua e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Cavusoglu, disse na quinta-feira que "não é possível" afirmar que haja um cessar-fogo em Idlib, embora haja "esforços sérios e sinceros" para o alcançar.
Nas últimas semanas, Idlib tem sido alvo de bombardeamentos quase diários do regime do presidente Bashar al-Assad.
Desde o final de abril, segundo o Observatório, pelo menos 360 civis morreram devido à violência em Idlib, província com uma população de cerca de três milhões.
Desde o início da guerra na Síria, em 2011, mais de 370 mil pessoas foram mortas.