Anteriormente, o ministro do Interior, Christophe Castaner, anunciava, através de uma mensagem difundida através da rede social Twitter, a detenção de um suspeito.
A informação veiculada pelo ministro foi confirmada pela Procuradoria Especial de Paris que trata dos crimes relacionados com terrorismo, acrescentando que foram efetuadas duas detenções relacionadas com o mesmo caso.
O autarca de Lyon, Gerard Collomb, ex-ministro do Interior, disse que um dos suspeitos é um estudante e foi detido no momento em que abandonava um autocarro.
"É um alívio para todos os habitantes de Lyon. Eu acredito que o caso está a resolver-se", disse Collomb à estação de televisão BFM.
"Se existir uma rede, vai ser identificada e, de certeza, desmantelada", afirmou ainda o presidente da Câmara de Lyon.
A polícia lançou uma operação de busca após a explosão de um objeto armadilhado, sexta-feira, numa das ruas mais movimentadas do centro da cidade de Lyon.
Na altura, as forças policiais disseram que tinham iniciado uma investigação sobre um crime "ligado a atividades terroristas".
Até ao momento o "ataque de Lyon", tal como foi classificado pelo presidente francês, não foi reivindicado.
Na sexta-feira, Remy Heitz, o procurador especial contra atividades terroristas, referiu-se às informações recolhidas pelas câmaras de vigilância e que mostravam um ciclista que se dirigiu para o centro de Lyon.
O homem abandonou a bicicleta antes de entrar na rua destinada apenas a peões e colocou um saco de papel junto a um bloco de cimento frente a uma padaria.
As mesmas imagens mostram o homem a dirigir-se pelo mesmo caminho para o local onde tinha deixado a bicicleta.
Um minuto depois a bomba explodia ferindo 13 pessoas.
Os investigadores descobriram no local estilhaços de parafusos, berlindes de vidro e pilhas que podem ter sido projetados pelo engenho explosivo.