"Problema dos conservadores é a sua colaboração com a extrema-direita"

O candidato dos socialistas europeus (PSE) à presidência da Comissão Europeia (CE), o holandês Frans Timmermans, disse hoje que a sua família política nunca irá aliar-se à extrema-direita.

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Lusa
19/05/2019 19:19 ‧ 19/05/2019 por Lusa

Mundo

Eleições europeias

"O problema dos conservadores é a sua colaboração com a extrema-direita e agora vemos onde isso leva, como na Áustria", referiu Timmermans, numa conferência de imprensa na cidade croata de Rijeka.

O candidato dos socialistas europeus falava sobre a crise que abalou este fim de semana o governo de coligação austríaco, na sequência de um escândalo de corrupção que envolveu o líder do partido de extrema-direita FPÖ e vice-chanceler, Heinz-Christian Strache.

No seguimento de revelações feitas por dois jornais alemães, Heinz-Christian Strache avançou, no sábado, com a sua demissão e o chanceler conservador austríaco, Sebastian Kurz, anunciou a rutura da coligação e a realização de legislativas antecipadas.

O FPÖ integrava, juntamente com o Partido Popular Austríaco (ÖVP, conservador), o executivo austríaco desde 2017.

"Nunca nos vamos aliar à extrema-direita, sob quaisquer circunstâncias (...). A nossa herança é a luta anti-fascista, e se chegar a presidente da CE, nunca irei buscar o apoio da extrema-direita", frisou Timmermans.

O político holandês e atual primeiro vice-presidente da CE deslocou-se a Rijeka para participar no encerramento da campanha do Partido Social-Democrata croata (SDP) para as eleições europeias, que decorrem de 23 a 26 de maio nos 28 Estados-membros da União Europeia (UE).

Durante a ação eleitoral, Timmermans defendeu várias medidas para construir "uma Europa mais social", como a introdução de um imposto de 18% sobre lucros que seria obrigatório para todas as empresas multinacionais.

O candidato dos socialistas europeus também defendeu a "redução da diferença salarial entre mulheres e homens, atualmente na ordem dos 16%", bem como o estabelecimento "de salários mínimos" para toda a UE, que seriam fixados em 60% do salário médio verificado em cada Estado-membro.

 

 

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