Após um ano de trabalho e a recompilação de centenas de documentos e testemunhos, a Corte Penal Internacional de La Haya apresentou uma denúncia contra o Governo de Cuba - representado por cinco membros de renome do regime cubano - pelos crimes de "escravatura, perseguição e atos desumanos".
Entre esses nomes estão os de Raúl Castro, que esteve à frente do governo entre 2006 e 2018, e de Miguel Díaz-Canel, presidente desde abril de 2018. A eles juntam-se o ministro de Saúde Pública, José Ángel Portal Mirando, o do Comércio Externo, Rodrigo Malmierca Díaz, o das Relaçõe Externas, Bruno Rodríguez Parrilla, e a ministra do Trabalho e da Segurança Social, Margarita González Fernández.
A denúncia foi apresentada esta terça-feira pela Organização dos Estados Americanos, em Washington, e diz respeito a um período entre 2002 em que terão sido cometidos abusos sobre vários trabalhadores, sobretudo médicos, que terão sido forçados, na sua maioria, a participar em Missões Internacionas, refere o ABC.