Número de mortos em atentado suicida na Síria sobe para 15
O número de mortos num atentado suicida contra a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, na Síria, subiu para pelo menos 15, incluindo um militar americano, segundo um novo balanço feito pelo Observatório de Direitos Humanos Sírios (OSDH).
© Reuters
Mundo Observatório
Segundo esta organização não-governamental (ONG), o ataque ocorreu perto de um restaurante, no centro da cidade de Manbij, no norte da Síria, tendo provocado a morte de nove civis e cinco soldados de uma aliança árabe-curda que acompanha uma patrulha da coligação internacional.
"O ataque liderado por um bombista-suicida teve como alvo um restaurante onde havia membros de uma patrulha americana da coligação", indicou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, à agência de notícias France-Presse (AFP).
O The New York Times, que cita uma fonte do Departamento da Defesa dos Estados Unidos, adianta que há várias vítimas mortais de nacionalidade norte-americana.
Este foi o primeiro ataque contra a coligação desde que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a retirada das tropas da Síria, em meados de dezembro.
"Este é o primeiro ataque suicida em Manbij visando a coligação internacional em dez meses", acrescentou Rami Abdel Rahmane.
Liderada pelos Estados Unidos, esta coligação opera na Síria desde 2014 contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), em apoio às forças curdas locais.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida perpetrado contra uma patrulha da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos na cidade de Manbij.
Num comunicado publicado pela agência Amaq, relacionado com os 'jihadistas' e cuja autenticidade não pode ser verificada, é indicado que houve "um atentado suicida com um colete de explosivos contra uma patrulha de coligação internacional" na cidade de Manbij, no nordeste da província de Aleppo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em dezembro que os Estados Unidos atingiram o seu objetivo na Síria, que era vencer o grupo extremista Estado Islâmico, pelo que se retirariam do conflito.
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