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No adeus a 2018, recorde os que partiram depois de fazerem história

A fechar 2018, é tempo de recordar e homenagear grandes nomes da política e economia, do desporto e das artes, da moda e da gastronomia, da música e cinema. Na história ficarão para sempre os seus feitos e legados. O Notícias ao Minuto recorda essas estrelas que hoje estão a brilhar noutros palcos, noutros cenários, relvados ou ecrãs.

Notícias ao Minuto

18:00 - 01/01/19 por Ana Lemos

Mundo Obituário

Em vida, provavelmente, poucos se cruzaram, mas talvez muitos se conhecessem. Partilhavam diferentes mas famosos palcos. Uns eram mesmo músicos, outros ‘tocavam’ as suas ‘baladas’ - também de forma harmoniosa - ocupando cargos governativos, escrevendo obras-primas, mudando mentalidades, cozinhando em célebres cozinhas. Em comum terão para sempre o ano em que partiram, e de que hoje nos despedimos. Mas a história encarregar-se-á de guardar o seu precioso legado.

É disso exemplo, a carreira da atriz Guida Maria, de quem nos despedimos no primeiro dia de 2018, assim como da vocalista dos The Cranberries. No mesmo mês, o Partido Socialista perdeu um dos seus históricos fundadores: Edmundo Pedro.

Fevereiro viu partir muitos artistas. Da música ao cinema, da literatura à arquitetura, o mundo despediu-se neste mês da acarinhada atriz Emma Chambers e da “diva de Bollywood”, Sridevi Kapoor. As séries ‘The Wire’ e ‘House of Cards’ perderam um dos seus atores e a televisão brasileira o ator Oswaldo Loureiro.

O mês seguinte arrancou com a inesperada partida de Davide Astori, capitão da Fiorentina. O Brasil perdeu, em março, mais uma das suas estrelas das novelas: a atriz Tônia Carrero; e dias depois ficou em choque com o assassinato da vereadora Marielle Franco. Antes já o mundo tinha ‘chorado’ a morte do físico Stephen Hawking.

Chocante viria a ser também, em abril, a partida do DJ sueco Avicii. Neste mesmo mês, morreram duas primeiras-damas que ficarão na história: Barbara Bush, mulher e mãe dos antigos presidentes Bush, e Winnie Mandela, ex-mulher de Nelson Mandela e ativista contra o Apartheid.

No arranque de maio, a sétima arte ficou ‘mais pobre’ com o desaparecimento dos cineastas Pierre Rissient (francês), Ermanno Olmi (italiano), e da primeira Lois Lane (namorada do 'Super-Homem'). Por cá, o país disse ‘adeus’ ao “pai do SNS”, António Arnaut, e ao conceituado Júlio Pomar, artista plástico. Destaque ainda para a morte de um dos youtubers mais populares: ‘TotalBiscuit’.

Quem era também um fenómeno - longe dos teclados - mas da gastronomia de excelência, era o chef Anthony Bourdain, que deixou o mundo em choque com a sua morte. Em junho partiu a primeira ‘Bond Girl’, Eunice Gayson, o criador da banda Jackson 5 (pai do rei do Pop), e o último membro da banda de Elvis Presley.

Dois meses depois de o “pai do SNS” ter partido, julho ‘levou’ com ele o médico e ex-coordenador do Bloco de Esquerda, João Semedo, um defensor do SNS. Antes o país ‘chorou’ a morte da atriz Laura Soveral e do músico dos Sétima Legião e investigador, Ricardo Camacho. Este mês morreu também um dos criadores do ‘Homem-Aranha’, Steve Ditko.

Agosto chegou, e no primeiro dia morreu a fadista Celeste Rodrigues (irmã de Amália Rodrigues). Poucos dias depois, o mundo despedia-se do Nobel Vidiadhar Naipaul, do antigo secretário das Nações Unidas, Kofi Annan, e da ‘rainha do Soul’, Aretha Franklin. Na sequência de um acidente, partiu também neste mês o empresário português Pedro Queiroz Pereira.

Outras grandes estrelas despediram-se em setembro. Enquanto o Brasil via partir a atriz e estrela de várias novelas, Beatriz Segall, em Holywood perdia-se outra lenda, o ator Burt Reynolds, e o bailado mundial chorava a partida da sua primeira estrela negra, Arthur Mitchell.

Já o outono tinha chegado, quando a música disse o último adeus ao cantor francês Charles Aznavour e à soprano espanhola Montserrat Caballé. Nos palcos portugueses foi em outubro a ‘última cena’ da atriz de teatro e revista Mariema. Outro conhecido youtuber partiu, assim como o cofundador da Microsoft e o Nobel Osamu Shimomura.

No mês de novembro vimos partir, por cá, o antigo lateral do FC Porto, Esquerdinha, o general Loureiro dos Santos, e a apresentadora Helena Ramos. Lá fora, o mundo despediu-se de Stan Lee, criador de vários super-heróis da Marvel, e de um dos mestres do cinema italiano, Bernardo Bertolucci.

Oito meses depois de Barbara, partiu George H. W. Bush. Também em dezembro, quebrou-se a dupla portuguesa StoryTailors, com a morte do designer João Branco. Neste último mês do ano, o país assinalou ainda a partida de Catalina Pestana, antiga provedora da Casa Pia, da atriz Manuela Cassola e, no último dia de 2018, do cavaleiro tauromáquico Joaquim Bastinhas.

Nas imagens, na galeria acima, recorde as carreiras destas e outras personalidades que partiram em 2018.

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