Ex-conselheiro de segurança de Trump acusado de ter "vendido o país"
Um juiz dos EUA acusou hoje Michael Flynn, ex-conselheiro de segurança do Presidente Donald Trump, de ter "vendido o país", ao ter mentido sobre o caso da interferência russa nas eleições presidenciais.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
O juiz distrital dos EUA Emmet Sullivan disse hoje que Michael Flynn cometeu uma "ofensa muito grave", ao ter mentido ao FBI, nas instalações da Casa Branca, quando questionado sobre a alegada interferência russa nas eleições presidenciais de 2016.
O juiz, que deverá determinar ainda hoje a sentença de Michael Flynn, disse que levará em conta o serviço do antigo assessor de Donald Trump para a área da segurança, bem como a sua cooperação na investigação ao caso russo.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse que Flynn foi vítima de uma "emboscada", por parte dos investigadores.
Sanders disse mesmo, numa entrevista à estação Fox News, que o FBI "quebrou todos os protocolos" e ultrapassou "todos os limites", na forma como lida com este processo.
Michael Flynn foi um dos antigos assessores de Donald Trump que aceitou cooperar com o gabinete do procurador especial Robert Mueller, responsável por esta investigação, em troca de uma recomendação de uma pena mais leve, pelos crimes de que é acusado.
Flynn enfrenta uma pena de até seis anos de prisão, por ter prestado declarações "fictícias e fraudulentas" ao FBI, durante uma entrevista na Casa Branca, em 24 de janeiro deste ano.
Segundo a acusação, Flynn disse erroneamente ao FBI que não tinha pedido o adiamento de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que envolvia a Rússia.
Depois de ter admitido as mentiras e de ter cooperado com a investigação, o procurador especial recomendou uma pena mais leve a Michael Flynn, que o juiz Emmet Sullivan deverá levar em conta, na sua sentença.
Um elemento do gabinete de Mueller disse hoje à Associated Press que é previsível que Flynn continue a colaborar com a investigação.
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