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'Vigarista do amor' fazia passar-se por investidor no mercado de ações

Albert Cavallé convenceu duas mulheres a darem-lhe um total de 3500 euros, fingindo ser um investidor no mercado de ações.

'Vigarista do amor' fazia passar-se por investidor no mercado de ações
Notícias ao Minuto

16:02 - 16/12/18 por Notícias ao Minuto

Mundo Albert Cavallé

Albert Cavallé foi julgado nos tribunais espanhóis por ter convencido duas mulheres a darem-lhe um total de 3500 euros, fingindo ser um investidor no mercado de ações. Os juízes que presidiram ao caso não acreditaram na versão "fantasia" do suspeito, que afirma que as alegações fazem parte de um enredo da ex-namorada contra ele. 

Este foi, aliás, um dos principais argumentos da defesa. Albert Cavallé, que acumula mais de vinte queixas por fraude, a maioria mulheres com quem contactou através da Internet, tentou minimizar os factos, argumentando que foi absolvido em todos os processos em que foi julgado anteriormente em Barcelona, Pamplona e Baiona. 

Até ao momento, narra o 'El Periódico', apenas dois tribunais de Barcelona acabaram condenar aquele que é conhecido como o 'vigarista do amor', sentenciando-o com um ano e seis meses de prisão. 

Detalha ainda o meio de comunicação espanhol que o visado foi condenado no dia 26 de novembro a um ano de prisão por fraude que realizou em março de 2016 a uma mulher que contactou pelas redes sociais, fazendo-se passar por um investidor. 

Segundo a sentença, Cavallé disse à mulher que o investimento de mil euros lhe traria imensos benefícios. O agora condenado esteve com a vítima sete vezes, até conseguir ganhar uma relação de confiança. 

De seguida, tentando "prolongar a falsidade", explicou o tribunal, "ele ia informando a vítima através do envio de mensagens pelo WhatsApp dos benefícios que se estavam a tornar realidade". O golpe manteve-se até que a vítima pediu ao suposto investidor no mercado das ações para resgatar o dinheiro para comprar um carro. Nessa altura, Albert Cavallé pediu "980 euros, justificando que tinha de desbloquear o investimento obtido para poder entregar os benefícios". Dada a recusa, o suspeito insistiu argumentando que o investimento seria perdido. 

Os juízes consideram que o testemunho da vítima era "coerente, direto e claro", ao passo que Cavallé negou ter enviado qualquer mensagem pelo WhatsApp, embora tivesse reconhecido a sua voz em áudios reproduzidos em tribunal. 

Mas esta não foi a única sentença, já que outro tribunal de Barcelona o sentenciou com seis meses de prisão, dando assim razão a uma outra mulher que o denunciou por fraude de 2500 euros na mesma altura em que ele enganou a outra vítima, março de 2016, com recurso ao mesmo 'modus operandi'. 

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