Charlottesville: Júri pede prisão perpétua para neonazi que matou mulher
Um júri norte-americano recomendou hoje prisão perpétua para um homem que matou uma mulher e feriu dezenas quando dirigiu o seu carro em direção a contramanifestantes durante um comício nacionalista branco em Virgínia.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
A condenação a prisão perpétua, mais 419 anos, de James Alex Fields Jr. está agora dependente do juiz Richard Moore, que deverá decretar a sentença final numa audição agendada para 29 de março.
No decurso desses incidentes, em agosto de 2017, Heather Heyer, 32 anos, foi atropelada por James Alex Fields Jr., que dirigiu o seu carro em direção aos manifestantes que contestavam a concentração supremacista branca.
Numa primeira reação, a mãe de Heather Heyer disse estar "contente" com a recomendação do júri.
No Estado norte-americano da Virgínia, os juízes aceitam normalmente a sentença decretada pelo coletivo do júri. De acordo com a lei estadual, podem impor sentenças mais reduzidas que as recomendadas pelo júri, mas são impedidos de as aumentar.
Em junho, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou James Alex Fields Jr. de 28 crimes de ódio com lesões e um crime de homicídio.
No dia 12 de agosto de 2017, um grupo de neonazis armados marchou pelas ruas de Charlottesville repetindo palavras de ordem xenófobas e antissemitas para reclamar os direitos alegadamente perdidos pelos cidadãos norte-americanos brancos e protestar contra a retirada da estátua de um general esclavagista da cidade.
A esse protesto responderam manifestantes antifascistas que queriam dispersar a marcha, e foi nesse contexto que James Alex Fields Jr., ao volante da sua viatura, avançou sobre a multidão de contramanifestantes, matando Heather Heyer e ferindo cerca de 20 ativistas.
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