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Bolsonaro anuncia mais um militar no novo governo do Brasil. É o quinto

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz é o escolhido para a Secretaria de Governo.

Bolsonaro anuncia mais um militar no novo governo do Brasil. É o quinto
Notícias ao Minuto

20:07 - 26/11/18 por Pedro Filipe Pina

Mundo Presidentes

O presidente eleito do Brasil Jair Bolsonaro vai iniciar o seu mandato a 1 de janeiro de 2019.

As semanas que se seguiram à sua vitória nas eleições brasileiras têm sido marcadas pela composição do seu futuro executivo.

A nomeação mais marcante - e alvo de polémica - foi a do juiz Sérgio Moro, o juiz que decretou a prisão do ex-presidente Lula da Silva, para a pasta da Justiça. Mas há outra característica a ser destacada sobre o seu futuro governo: o número elevado de elementos militares.

Esta segunda-feira, Jair Bolsonaro anunciou uma nova escolha, no Twitter. Trata-se do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, que será responsável pela pasta de secretaria do Governo.

Esta mais recente escolha eleva para cinco o número de militares que vão integrar o Executivo do antigo capitão do Exército brasileiro. São eles o general Hamilton Mourão (vice-presidência), o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o general Fernando Azevedo e Silva (ministro da Defesa) e o tenente-coronel da Força Aérea Marcos Pontes (ministro da Ciência e Tecnologia), para além do agora conhecido general Santos Cruz.

No Brasil surgiram críticas à escolha de mais um elemento ligado às forças armadas para integrar o governo, isto num país que viveu uma ditadura militar entre 1964 e 1985. Este será o governo eleito democraticamente do Brasil com mais oficiais militares desde o conturbado período da ditadura, como nota a Folha.

Apesar de ter defendido publicamente por diversas vezes o passado de ditadura militar do Basil, Bolsonaro tem procurado moderar o seu discurso nesta fase, tendo assegurado que a Constituição do Brasil será respeitada.

Dia 1 de janeiro Bolsonaro assume oficialmente a presidência do país, sucedendo a Michel Temer, que por sua vez tinha assumido a presidência em 2016, após o afastamento de Dilma Rousseff por uma 'pedalada fiscal'.

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