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Há quem pague para ser 'preso' e assim conseguir uma pausa da vida diária
A exigente cultura laboral e académica da Coreia do Sul leva muitas pessoas a escolherem este peculiar retiro.
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18:55 - 26/11/18 por Fábio Nunes
Mundo Coreia do Sul
A Coreia do Sul é, à semelhança do Japão, um dos países asiáticos onde impera um ambiente muito competitivo no local do trabalho e no ensino. Para muitos especialistas, é nesta cultura exigente que reside parte da explicação para a incidência de stress e para o número elevado de suicídios. Para fugirem à sua vida diária, muitos sul-coreanos têm optado por um retiro invulgar.
Na cidade de Hongcheon, o retiro ‘Prison Inside Me’ já recebeu desde 2013 mais de dois mil ‘reclusos’ que pagam para estarem presos, revela a Reuters.
As regras são rígidas. Os ‘prisioneiros’ não podem falar uns com os outros e não são permitidos telemóveis ou relógios. Os hóspedes vestem um uniforme azul, recebem um tapete de yoga, uma caneta, um caderno e um conjunto de chá. As ‘celas’ têm 16 metros quadrados e ficar encarcerado numa delas tem um custo diário de 90 dólares (mais de 79 euros).
Noh Ji-Hyang, a cofundadora deste retiro prisional, afirmou à Reuters que foi inspirada pelo seu marido, um procurador que chegava a trabalhar 100 horas por semana. “Ele dizia-me que preferia ir para a solitária uma semana para descansar e sentir-se melhor”, contou, acrescentando que ainda há alguma resistência à ideia de pagar para ficar numa prisão. Algo que muda depois de experimentarem este retiro.
“Quando saem, as pessoas dizem ‘Isto não é uma prisão, a verdadeira prisão é para onde vou voltar’”, frisa Noh Ji-Hyang.
Em 2017, os sul-coreanos trabalharam 2.024 horas em média. Um registo que só é superado pelo México e pela Costa Rica, num inquérito que envolveu 36 membros da OCDE.
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