O encerramento foi anunciado através de um comunicado, pelo Instituto de Saúde Agrícola Integral (INSAI), explicando que a medida foi adotada para "proteger as fronteiras (venezuelanas) do risco epidemiológico", depois de as autoridades colombianas terem confirmado focos infecciosos nos departamentos de Arauca, Boyacá, Cundinamarca, Norte de Santander, Cesar e em La Guajira.
O comunicado explica que a Venezuela decidiu "encerrar as fronteiras ao intercâmbio comercial com a Colômbia, de animais, produtos e subprodutos capazes de veicular ou transmitir o vírus da febre aftosa" como "ruminantes em pé, porcinos, carnes, embutidos, produtos lácteos e derivados de origem animal".
No documento, as autoridades venezuelanas anunciam ainda a intensificação da vigilância epidemiológica nos Estados fronteiriços, "realizando uma vigilância clínica" e apelam à denuncia de situações suspeitas em animais com evidências da doença.
O INSAI decidiu ainda enviar 60 médicos veterinários para inspecionar as zonas fronteiriças, portos e aeroportos, inspecionar bagagens, naves, aeronaves e carga suspeita, com o apoio das Forças Armadas venezuelanas e da Polícia Migratória.
Por outro lado a Venezuela avançará com uma ação de vacinação do gado e ordenará o sacrifício imediato, destruição e incineração de qualquer animal ou produto de risco, procedente da Colômbia que seja detetado em trânsito ilegal no território venezuelano.