Número de desertores norte-coreanos diminui desde que Kim chegou ao poder
Desde o final da Guerra da Coreia, em 1953, mais de 30 mil norte-coreanos passaram a fronteira. No ano passado, registaram-se 1.127 deserções, menos 1.579 do que em 2011, último ano de Kim Jong-il no poder.
© Reuters
Mundo Coreia do Norte
O número de desertores norte-coreanos para a Coreia do Sul tem vindo a diminuir significativamente nos últimos sete anos, quando Kim Jong-un chegou à liderança do país.
Quem o diz é o deputado sul-coreano Park Byeong-seug, que cita os números do governo, segundo a BBC. Em 2017, relata a BBC, registaram-se 1.127 deserções, ao passo que em 2011 se registaram 2.706.
Para o deputado sul-coreano, esta descida deve-se ao maior controlo fronteiriço entre a Coreia do Norte e a China, assim como os valores mais elevados que são pedidos pelos traficantes.
A maioria dos desertores do Norte que ruma ao Sul, por norma, consegue obter cidadania sul-coreana. Segundo os números de Seul, desde o final da Guerra da Coreia, em 1953, mais de 30 mil norte-coreanos passaram a fronteira.
A fuga é feita, normalmente, pela China, que tem a maior fronteira com a Coreia do Norte, e por onde é mais fácil passar, uma vez que a a Zona Desmilitarizada entre as Coreias está sob fortes medidas de segurança.
A China, contudo, tem uma política dura relativamente aos fugitivos norte-coreanos, tratando-os como imigrantes ilegais em vez de refugiados. A maioria dos desertores acaba repatriada.
Saliente-se que as relações entre o Norte e o Sul melhoraram substancialmente desde o início de 2018. Em setembro, Kim Jong-un e Moon Jae-in voltaram a reunir-se numa cimeira, com o tema da desnuclearização em cima da mesa, isto depois da histórica cimeira entre Donald Trump e o seu homólogo norte-coreano em Singapura, em junho.
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