"Não iremos rever as áreas em que já chegámos a consenso nas negociações de saída, incluindo o acordo financeiro", esclareceu o porta-voz do executivo comunitário, Margaritis Schinas, na habitual conferência de imprensa diária.
Schinas reagia ao anúncio feito, na quarta-feira, pelo britânico para o 'Brexit', Dominic Raab, de que o Reino Unido só vai pagar a "fatura do divórcio" se houver acordo com a União Europeia (UE).
Sem acordo, Londres pagará "substancialmente, substancialmente menos" do que os acordados 39 mil milhões de libras (43.680 milhões de euros), disse Raab à rádio BBC.
O acordo preliminar sobre a chamada "fatura do divórcio" foi fechado em dezembro entre o Reino Unido e os outros 27 Estados-membros.
As negociações para um acordo de saída do Reino Unido da UE deviam ser concluídas a tempo da cimeira europeia de 18 de outubro em Bruxelas, mas subsistem persistentes dificuldades.
A principal questão por resolver é a da fronteira entre a província britânica da Irlanda do Norte e a República da Irlanda, membro da UE.
O 'Brexit' está marcado para 29 de março de 2019.