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Ataques aéreos russos em Idleb antes de cimeira sobre a região em Teerão

Posições 'jihadistas' e rebeldes na província de Idleb foram hoje alvo de ataques aéreos russos, que causaram dois mortos no último grande bastião insurgente da Síria, informou uma organização não-governamental.

Ataques aéreos russos em Idleb antes de cimeira sobre a região em Teerão
Notícias ao Minuto

12:21 - 07/09/18 por Lusa

Mundo Síria

A situação de Idleb é o tema central de uma reunião entre os presidentes iraniano, russo (ambos aliados do regime de Bashar al-Assad) e turco (apoiante dos rebeldes) hoje em Teerão.

A província no noroeste da Síria está sob ameaça de uma ofensiva do regime, que tem vindo a reforçar os seus efetivos junto à região na fronteira com a Turquia.

Há vários dias que as forças pró-governamentais realizam bombardeamentos e a aviação russa tem feito alguns ataques aéreos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, disse hoje que os militares da Rússia e da Turquia estão a estudar como minimizar o número de vítimas civis na iminente operação para "a aniquilação da presença terrorista em Idleb".

"Queremos confirmar a nossa posição sobre a necessidade de uma aniquilação total e definitiva dos terroristas em todo o território da Síria e sublinhar que a Rússia faz tudo o que pode para que as perdas humanas entre a população civil sejam mínimas", disse Zakharova, a algumas horas do início da cimeira dos líderes da Rússia, Irão e Turquia.

Segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, os ataques aéreos russos de hoje mataram um combatente do grupo rebelde islamita Ahrar al-Sham e feriram 14 outros.

Além disso foi morto um pastor e feridas quatro outras pessoas, desconhecendo-se se se trata de civis ou combatentes.

Idleb é hoje igualmente tema de uma reunião do Conselho de Segurança convocada por Washington.

A guerra na Síria, desencadeada em 2011 com a repressão de manifestações a favor de reformas democráticas, já causou mais de 350.000 mortos e obrigou milhões a abandonarem as suas casas.

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