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Especialista australiano entre mergulhadores envolvidos no resgate

Um especialista australiano, que combina décadas de experiência médica com uma longa história de mergulhos complexos, incluindo em cavernas, é um dos 50 mergulhadores internacionais envolvidos no resgate a decorrer em Mae Sai, na Tailândia.

Especialista australiano entre mergulhadores envolvidos no resgate
Notícias ao Minuto

06:59 - 09/07/18 por Lusa

Mundo Gruta

De acordo com meios de comunicação social australianos, Richard 'Harry' Harris é um anestesiologia com grande experiência em mergulho e uma "disposição meticulosa" que, segundo os colegas, é essencial para a operação. Atualmente, lidera a equipa de busca e salvamento de emergência 'MedSTAR' do Serviço de Ambulâncias do Sul da Austrália.

'Harry' faz parte do grupo de 90 mergulhadores, 50 estrangeiros e 40 tailandeseses, que participa nas operação de resgate de um grupo de crianças e do treinador de futebol presos numa gruta em Mae Sai, na província de Chiang Rai, no norte da Tailândia, acrescentaram.

A operação requer "muita atenção ao detalhe", e, por isso, a "experiência médica é um bónus importante", observou o ex-patrão de Harris, Bill Griggs, em declarações à imprensa australiana.

Com extensa formação académica e experiência profissional, Harris já realizou "mergulhos complexos" em vários países, incluindo muitos em cavernas, acrescentou.

Além disso, integrou a equipa enviada para Bali depois dos atentados terroristas, em 2002, que causaram 202 mortos.

No domingo, as equipas de resgate conseguiram retirar quatro dos 13 elementos da equipa de futebol Wild Boars que ficaram presos na gruta Tham Luang, situada na província de Chiang Rai, no Norte da Tailândia, junto à fronteira com Myanmar (antiga Birmânia) e o Laos.

O grupo encurralado é composto por jogadores, com idades entre os 11 e os 16 anos, e o treinador, de 25 anos.

Os 12 rapazes e o treinador foram explorar a gruta depois de um jogo de futebol no dia 23 de junho.

Na altura, as inundações resultantes das monções bloquearam-lhes a saída e impediram que as equipas de resgate os encontrassem durante nove dias, uma vez que o acesso ao local só é possível via mergulho através de túneis escuros e estreitos, cheios de água turva e correntes fortes.

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