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Caracas acusa UE de "agressão continuada" e diz não aceitar "ameaças"

O Governo venezuelano condenou hoje as novas sanções impostas pela União Europeia (UE) que diz fazerem parte de uma "agressão continuada" contra a Venezuela e advertiu que não aceitará "ameaças" e que responderá "com a devida proporcionalidade".

Caracas acusa UE de "agressão continuada" e diz não aceitar "ameaças"
Notícias ao Minuto

15:36 - 25/06/18 por Lusa

Mundo Crise

"A República Bolivariana da Venezuela condena categoricamente a agressão continuada e intervencionista da União Europeia (...) através da adoção de medidas restritivas contrárias ao Direito Internacional, contra onze altos funcionários do Estado venezuelano, aprovadas hoje por Conselho dos Negócios Estrangeiros", segundo um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores venezuelano.

No documento sublinha-se que a "agressão continuada" da UE "constitui uma franca intromissão nos assuntos soberanos" da Venezuela.

"A União Europeia atenta contra a paz política na Venezuela, ao imiscuir-se nos assuntos internos e ao empenhar-se em aplicar medidas coercivas que atentam contra a tranquilidade e o diálogo entre venezuelanos e venezuelanas", explica.

Segundo o comunicado, "é surpreendente a descarada subordinação da União Europeia à administração (de Donald) Trump, emulando as suas ações de agressão contra a Venezuela, projetadas pelos setores mais extremistas e hostis daquele governo".

"O mundo multipolar espera independência na condução da UE, perante as evidências e o perigo do ressurgimento do unilateralismo. O governo bolivariano reitera que a Venezuela não aceitará ameaças de nenhum poder ou grupo de países ligados a reminiscências imperiais", frisa.

A UE impôs hoje sanções à vice-Presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, e outras 11 pessoas por violações dos direitos humanos e atividades contrárias à democracia e ao Estado de direito, sendo agora de 18 o total.

Segundo o Jornal Oficial da UE, a lista de visados inclui, além da vice-Presidente, o ministro da Educação, Elías José Jaua Milano, a procuradora-geral adjunta, Sandra Oblitas Ruzza, e três responsáveis militares, entre outros.

A decisão hoje adotada pelo Conselho da União Europeia proíbe os visados de viajarem para a UE e congela os seus bens.

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