É tudo uma questão de genes. Esta é a conclusão de um estudo da North Carolina State University, nos Estados Unidos, que provou que o sucesso de uma dieta depende, acima de tudo, da genética de cada um.
Para o estudo, os investigadores norte-americanos recorreram a ratos de laboratório em que cada um foi submetido a uma das quatro dietas selecionadas: Ocidental, Japonesa (tendo sido adicionado um extrato de chá verde), Mediterrânea (com extrato de vinho tinto) e Atkins (cujo consumo de gorduras é maior do que a ingestão de hidratos de carbono). Durante seis meses, os ratos comeram o que quiseram da dieta que lhes calhou, tendo os investigadores anotado quantidades.
Passado esse período, os investigadores passaram ao processo de análise do estado de cada rato. Conta o Independent que os investigadores descobriram que uma determinada cepa genética fez com que alguns ratos ficassem obesos e com problemas de fígado quando seguiram a dieta ocidental, contudo, essa mesma origem genética nada fez na dieta Atkins. Por seu turno, uma cepa genética diferente já foi associada à obesidade e a sinais de síndrome metabólico dos ratos que seguiram a dieta Atkins, uma das mais famosas entre as pessoas do fitness. Contudo, essa mesma base genética mostrou-se benéfica para os ratos que comeram como os ocidentais.
Para os investigadores, o sucesso de uma dieta depende de muitos fatores (quantidade e qualidade da comida, exercício físico, problemas de saúde, etc,), mas a genética jamais deve deixar de entrar na lista, podendo ser o aspeto mais determinante na dificuldade de perder peso.