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Investigadores desenvolvem bioplástico com propriedades antibacterianas

Investigadores da Universidade de Coimbra estão a criar um bioplástico inovador com propriedades antibacterianas que poderá ser usado em hospitais, como uma alternativa aos plásticos hospitalares tradicionais. Poderá ajudar no combate de infeções hospitalares.

Investigadores desenvolvem bioplástico com propriedades antibacterianas

© Universidade de Coimbra

Lusa
09/07/2025 11:29 ‧ há 1 mês por Lusa

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Estudo

Um equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) são os responsáveis por um projeto que tem o objetivo de criar um bioplástico inovador. Assume-se  como um material com propriedades antibacterianas que poderá ser trazer diversas vantagens em uso hospital e ser uma alternativa aos plásticos tradicionai que são usados.

 

Esta solução inovadora, da responsabilidade de investigadores do Centro de Química de Coimbra, em colaboração com o Centro de Neurociências e Biologia Celular, alia sustentabilidade ambiental ao combate de infeções hospitalares, resultantes de bactérias multirresistentes.

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Segundo a UC, trata-se da combinação de um bioplástico biodegradável obtido a partir de biomassa (ácido polilático), com um composto natural extraído da raiz da curcuma (a curcumina), que resulta num material com ação antibacteriana quando ativado pela luz.

"Estamos a criar uma alternativa sustentável aos plásticos hospitalares tradicionais, que representam cerca de 70% dos resíduos e são um dos principais vetores de contaminação por bactérias multirresistentes", frisou o coordenador do projeto, Rafael Aroso.

O também investigador do Laboratório de Catálise e Química Fina (C&FC) avançou que "os resultados preliminares são promissores, uma vez que estes bioplásticos fotossensíveis foram capazes de inativar bactérias multirresistentes, após um tempo curto de exposição à luz".

Neste momento, uma equipa liderada pela coordenadora do laboratório C&FC, Mariette Pereira, está "a trabalhar na escalabilidade do processo para produção industrial em colaboração com as empresas Bio4Plas e Periplast, bem como o Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros", com financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

O objetivo do projeto é oferecer ao mercado hospitalar um produto biodegradável, funcional e economicamente viável.

Rafael Aroso considerou que, além do impacto ambiental, esta solução poderá ter um impacto significativo na saúde pública, contribuindo para a redução de infeções hospitalares, que afetam milhões de pessoas por ano na Europa.

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