Mas a procrastinação é mais complexa do que preguiça ou má gestão do tempo. Aliás, os vários campos da psicologia olhas de formas diferentes para a procrastinação.
Como reporta o vídeo acima realizado pelo canal de YouTube SciShow, a neuropsicologia considera a procrastinação uma falha da função executiva (ou como planeia as coisas e estabelece prioridades).
A social psicologia vê este problema como um problema relacionado com a regulação emocional (ou a tentativa de evitar sentimentos negativos como o stress).
Já a psicologia evolucionista acredita que a procrastinação pode estar relacionada com fatores genéticos.
Mas porque é que procrastinamos e como o podemos evitar? Um estudo sugere que as pessoas que agem de forma mais impulsiva tendem a procrastinar mais. Pois, como não têm um objetivo mais definido, não se focam tanto para o alcançar.
Também procrastinamos para evitar coisas negativas ou chatas, o que apesar de nos fazer sentir bem naquele momento, mais tarde vai fazer-nos sentir mal quando já não podemos fazer nada a não ser desenvolver a tarefa chata que adiámos.
A autodisciplina é a forma de evitar a procrastinação. Definir objetivos diários (realistas) e fazer todos os possíveis para os realizar no próprio dia. Dividir uma tarefa difícil em várias partes também o pode ajudar a não procrastinar.